terça-feira, 13 de janeiro de 2009

“Engasgo” comum na Libertadores motiva ex-jogadores do Flu.

São Paulo (SP) - Responsável pela maior frustração são-paulina em 2008, o Fluminense vira motivação para Muricy Ramalho finalmente conquistar a Libertadores que almeja desde quando chegou no Morumbi, em 2006. Washington, Junior Cesar e Arouca, jogadores que trocaram o Tricolor carioca pelo paulista neste ano, querem se recuperar do ainda lamentado vice-campeonato sul-americano do clube das Laranjeiras.

Um dos pilares do desempenho daquela equipe, então comandada por Renato Gaúcho, Junior Cesar chega ao atual tricampeão brasileiro pensando em recuperar a taça que parou nas mãos da LDU depois da decisão nos pênaltis no Maracanã.

“Tive uma coisa bastante forte com a Libertadores. Fizemos uma campanha brilhante e por pouco não alcançamos esta conquista”, relembra o lateral-esquerdo, agora apostando nas condições do time que ajudou a eliminar com uma vitória por 3 a 1 nas quartas-de-final.

“Mais uma vez tenho esta oportunidade de jogar a Libertadores de novo e agradeço ao São Paulo. Acho que Deus hoje está nos concedendo uma segunda oportunidade de disputar esta competição, que é maravilhosa. Espero conseguir este objetivo”, torce o camisa 6.

Washington, autor de dois dos três gols que sacramentaram o fim da caminhada são-paulina na competição continental, também está com aquela derrota ‘entalada’ na garganta. “A Libertadores está engasgada. Aquele vice-campeonato foi meu momento mais difícil como profissional. E agora quero muito conquistar este título”, declara o atacante.

Mais do que redenção, contudo, a intenção dos ex-atletas do Fluminense é mostrar que aprenderam a lição daquele fracasso. O principal erro apontado é a derrota por 4 a 2 na primeira final contra a LDU, no Equador – o primeiro tempo terminou com 4 a 1 a favor dos mandantes após uma ‘pane’ na defesa brasileira.

“Tivemos um descuido que não se pode ter em uma competição como a Libertadores. Naquele primeiro jogo contra a LDU, nós tomamos três gols em muito pouco tempo e perdemos por isso. Na Libertadores, jogador tem que estar atento o tempo todo”, recorda-se Arouca, disposto a usar também o ‘engasgo’ que deixou no Morumbi.

“Não apenas nós, que viemos do Fluminense, mas também nossos novos companheiros do São Paulo estão engasgados com a Libertadores, já que foram eliminados muito cedo. Agora, podemos ser campeões juntos”, projeta o volante.

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