terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Depois de nove anos no Fluminense, Arouca inicia história em outro tricolor.

Volante diz que tinha o desejo de defender o São Paulo e mudar de desafio

Carolina Elustondo São Paulo

Arouca já se sente em casa no São Paulo

Arouca chega ao São Paulo cercado de expectativas. Afinal, o clube se esforçou para antecipar a vinda do jogador, que ainda tinha contrato até abril com o Fluminense . O time paulista mandou Roger para as Laranjeiras e conseguiu a liberação do volante. Ele admitiu que seu ciclo no time carioca acabou e espera ter ainda mais sucesso no novo clube. Arouca falou também sobre a perda da última Libertadores , as vaias da torcida antes de sua saída do Flu, e o desejo de vestir a camisa da seleção novamente. Confira os principais trechos da entrevista do reforço.

Motivo da saída do Fluminense

Foi uma questão pessoal. Chegou a hora de sair, ainda mais depois do
interesse do São Paulo. Foram nove anos no clube. Tenho carinho e respeito pelo Fluminense, mas estava na hora de mudar. Cheguei a conversar para renovar, mas o tempo passou e não entramos em um acordo. Pela lei eu tinha condições de assinar pré-contrato com outro clube. Surgiu o interesse do São Paulo, e eu tinha o objetivo de sair.

Vaias da torcida

Não esperava por isso, pois sempre tive o respeito dos torcedores, além um comportamento exemplar. Mas tenho certeza de que foi algo de uma minoria, pois alguns torcedores vieram me desejar boa sorte no São Paulo.

Chegada antecipada

Meu pensamento era começar o ano aqui, seria muito importante fazer a
pré-temporada com os companheiros. Mas eu fico muito feliz pelo empenho da
diretoria em me querer aqui logo em janeiro.

Planos de seleção e Europa

Pretendo conquistar meu espaço, ficar na história do clube com títulos e deixar o torcedor feliz. Não encaro o São Paulo como uma plataforma para a Europa. Todo jogador pensa em ir para fora, mas hoje eu quero ser feliz no São Paulo. Penso sim em mostrar o trabalho e ter uma chance na seleção.

Primeira impressão no São Paulo


Pelo que vi do professor Muricy não vou precisar mudar muito meu método de trabalho, que se encaixa bem com o que vi até agora. Nunca tive problemas dentro e fora de campo. Claro que tem algumas coisas aqui que fazem a
diferença. O jogador que entra aqui tem que dar 100%. O ambiente é maravilhoso também, até comentei com o Junior Cesar que já me sinto em casa. Fui muito bem recebido.

Perda da Libertadores

Erramos quando não podíamos. No primeiro jogo (contra a LDU, no Equador) tomamos os três gols muito rápido. Fica a lição e agora temos mais experiência para ajudar o São Paulo, que também foi eliminado precocemente da competição e assimilou os problemas.

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